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IPASGO

O futuro do Ipasgo foi o centro das discussões na audiência pública desta sexta-feira, 31 de março, na Assembleia Legislativa.

O Sindipúblico e as demais entidades do Fórum de Defesa dos Servidores marcaram presença, apresentando propostas de ações e estratégias para evitar a privatização do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás.

Presidente do Sindipúblico, Nylo Sérgio defende a união de todos os servidores contrários à proposta do Governo de Goiás de mudar a natureza jurídica do Ipasgo, hoje uma autarquia, num Serviço Social Autônomo (SSA). Este tipo de organização segue um modelo de plano de saúde regido pelas normas a Agência Nacional de Saúde (ANS), que autoriza reajustes a serem pagos anualmente pelos beneficiários.

Nylo alerta para o aumento de valores cobrados, mesmo que descontados diretamente da folha de pagamento dos servidores. E não é por menos: somente em 2019 e 2020, os reajustes foram de 15,49%. Em 2022, o aumento foi de 15,5%. Neste período, o Ipasgo teve somente um reajuste, de 18,34%, aplicado recentemente.

O Sindipúblico também está preocupado com os 239 servidores do instituto. Para Nylo, a transferência desses profissionais à Sead deve acarretar perda na contagem de tempo de serviço em 5 anos, atrasando suas aposentadorias ou reduzindo seus valores monetários no ato de se aposentarem.

Uma nova audiência está prevista para o dia 10 de abril, quando as entidades vão apresentar suas ações e buscar um plano unificado. O Sindipúblico convida e ressalta a importância de uma participação massiva de servidores. Só assim será possível manter o Ipasgo em condições para atender o funcionalismo público e seus dependentes com qualidade e preços acessíveis.



Postado em 31/03/2023 Por Silas Araújo