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Servidores do Estado não descartam greve

As entidades que compõem o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás se reuniram na tarde de quarta-feira, 29, para discutir a decisão do governo de parcelar os salários dos servidores públicos do Estado.

Na reunião, foi recomendado às entidades a mobilização das categorias para reunião ampliada, a ser realizada na próxima quinta-feira (7), na Assembleia Legislativa, quando serão discutidos o pagamento integral no mês trabalhado, data-base e indicativo de greve geral.

“Não está correto colocar nas costas dos servidores mais esse prejuízo. Nossa avaliação é que o servidor não pode ser penalizado com essa suposta dificuldade financeira do Estado”, diz Elivan Vaz Germano, que integra a coordenação-geral do Fórum.

Na reunião de ontem, ficou acertado que os servidores não vão aceitar o pagamento parcelado. “Queremos o pagamento dentro do mês trabalhado, como vinha sendo feito, e conforme promessa de campanha do governador”, disse. “Um governo que sucedeu a ele mesmo, tem noção da folha, e não enxugou onde precisava.”

De acordo com Germano, os sindicatos também descartam qualquer possibilidade de acordo sobre parcelamento da data-base. E que, se o governo insistir no pagamento parcelado e não acenar com a data-base para maio, as entidades vão deflagrar greve geral.

“A revisão geral anual é maio. O projeto já devia ter sido enviado à Assembleia. Não vamos aceitar seu parcelamento, como já ocorreu antes. O servidor não pode pagar o pato”, ressaltou Germano.

O anúncio do parcelamento dos salários dos servidores foi feito na terça-feira (28), pela Secretaria da Fazenda (Sefaz). Segundo o Fórum, “à revelia de qualquer diálogo com as categorias”. A previsão é que o pagamento seja feito em duas vezes até o fim do ano. A primeira parcela será depositada até o último dia útil do mês trabalhado, e a segunda, no quinto dia útil do mês subsequente.

Fonte: Jornal O Popular



Postado em 30/04/2015 Por Nylo Sérgio