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DEZEMBRO VERMELHO

Em outubro de 1988, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituíram o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Desde então, este dia acende um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce, da prevenção e do tratamento do HIV, vírus sexualmente transmissível que afeta o sistema imunológico. Somente no Brasil, em 2020 foram notificados 29,9 mil casos da doença.

O número representa uma queda de 20,70% em comparação com 2019, que registrou 37,7 mil. Mesmo assim, as autoridades em saúde alertam para os riscos de se contrair o vírus HIV, cuja doença ainda não tem cura.
Segundo especialistas, ainda que se observe uma diminuição, a situação ainda preocupa.

Os registros de óbitos pela doença continuam. Em 2020, foram registrados 10.417 óbitos por Aids contra 10.687 no ano anterior, uma queda de apenas 2,52%.

De 2007 a 1º de dezembro de 2022, o Brasil registrou 434.803 casos positivos para o HIV. No Centro-Oeste, Goiás é disparado o estado com maior número de casos: 13.660, muito acima do Mato Grosso (7.309), Mato Grosso do Sul (5.863) e Distrito Federal (6.883).

O vírus HIV pode ser transmitido por meio do sexo vaginal, anal ou oral sem camisinha, uso de seringa por mais de uma pessoa, por transfusão de sangue contaminado e uso de instrumentos que furam ou cortam não esterilizados. É possível ainda a transmissão do vírus durante a gravidez, no parto e na amamentação. Por isso, prevenir é sempre a melhor escolha. O uso da camisinha é essencial para proteger-se contra o vírus e contra a doença.

O boletim epidemiológico da Aids em 2022 traz dados atualizados e pode ser acessado através do link



Postado em 01/12/2022 Por Silas Araújo