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AGOSTO LILÁS – PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

O mês de agosto está na reta final, mas ainda é tempo de se ligar na campanha Agosto Lilás, de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Com grande apelo ao reforço e valorização da Lei Maria da Penha, a campanha visa sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.
Ao longo do mês de agosto, diversas instituições públicas e privadas promoveram ações de mobilização, palestras e rodas de conversa sobre o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.
Mulheres vítimas no Brasil
No Brasil, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano, segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e divulgada em junho deste ano. Em 2017, o Mapa da Violência de Gênero destacou que as mulheres foram 67% das vítimas de agressão física registradas no país.
Em 2018, 4.519 mulheres foram assassinadas no Brasil, sendo 68% das vítimas mulheres negras. Os dados do Atlas da Violência de 2020.
Estes números mostram a importância de campanhas como o Agosto Lilás para a formação de uma cultura de respeito e segurança para as mulheres. O Sindipúblico apoia esta iniciativa.
Denúncias
Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher;
Clique 180 – Aplicativo para Celular;
190 – Atendimento a emergências.
Delegacias de Polícia
Em Goiânia, a Delegacia da Mulher fica na Rua 24, no Centro e atende no telefone (62) 3201-2801. As mulheres também podem fazer o boletim de Ocorrência em qualquer outra delegacia, caso não haja uma delegacia especializada em seu município.
Apoio
Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – para os casos em que a mulher não se sente segura em procurar a polícia;
Serviços de Atenção Integral à Mulher em Situação de Violência Sexual – como abrigos de amparo;
Defensoria Pública – atende quem não tem condições de contratar advogado(a);
Promotorias especializadas na defesa da mulher.