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DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À LGBTQIA+FOBIA

A luta da população LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo e assexuais) por direitos civis e representatividade social é uma das maiores e mais importantes em todo o mundo. Desde 17 de maio de 1990, a homossexualidade deixou de ser classificada como doença, segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, em uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde então, a data celebra o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, remetendo todos à luta contra o preconceito e a violência
A violência
No Brasil, não há muito o que comemorar. O país segue liderando o ranking dos que mais matam LGBTQIA+. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2016, 343 pessoas LGBTs foram assassinadas no país. Em 2017, esse número subiu para 445.
Em 2021, ano marcado pela restrição da circulação de pessoas por conta da pandemia de Covid-19, ao menos 300 pessoas morreram em decorrência de LGBTfobia no Brasil, aumento de 8% em relação a 2020. Os dados são do relatório “Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil – 2021”, divulgados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB).
Mais do que uma data para celebrar, o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia é a oportunidade para pessoas, instituições e governos agirem para mudar a realidade que milhões de brasileiros sobrem diariamente. O Sindipúblico apoia o respeito e a diversidade sexual dentro e fora do serviço público.



Postado em 17/05/2022 Por Silas Araújo