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27 DE SETEMBRO – DIA NACIONAL DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Hoje é o Dia Nacional da Doação de Órgãos, data que alerta e conscientiza a população sobre a importância de doar órgãos e salvar vidas. A data foi instituída pela Lei nº 11.584/2.007 e visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação, ao mesmo tempo que propõe um debate social sobre o assunto.

Um estudo da Associação Brasileira Transplante de Órgãos revela que a pandemia da Covid-19 derrubou o número de doadores em 26% em 2021. Os transplantes mais afetados foram os de pulmão (62%), rim (34%), coração (34%) e fígado (28%). O risco de contaminação e a lotação das UTIs por conta da Covid-19 foram os principais motivos desta redução.

Antes da pandemia, a projeção para 2020 era de 20 doadores por milhão de pessoas. Porém, a taxa diminuiu para 15 doadores por milhão, retrocedendo ao patamar de 2017. O fenômeno também ocorre em outros países e aumenta o desafio para manter as doações e garantir os transplantes, que vinham aumentando nos últimos anos.

Doar seus órgãos salva vidas. O seu transplante consiste na reposição de um órgão (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido normal de um doador, vivo ou morto.

O Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública de saúde.

No caso de paciente com morte encefálica, a doação só ocorre se houver autorização de um familiar. A constatação da morte encefálica deverá ser feita por médicos com capacitação específica e protocolo estabelecido, com critérios precisos, padronizados e passiveis de serem realizados em todo o território nacional.

Conversar com a família é o primeiro passo para quem quer ser doador de órgãos. É preciso deixar claro que eles devem autorizar a doação de órgãos. A vontade do doador, expressamente registrada, também pode ser aceita, caso haja decisão judicial nesse sentido.

Os órgãos doados vão para pacientes que estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).



Postado em 27/09/2021 Por Silas Araújo