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Servidores da Agecom criam comissão para tratar sobre PCR

Copia de Foto Y. Maeda48

Servidores da Agência Goiana de Comunicação, Agecom, reuniram-se na noite desta terça-feira, 9, na Assembleia Legislativa para discutir Plano de Cargos e Remuneração (PCR) da categoria. O plano possui regulamentação pela Lei 15.690, cujo texto trata sobre o quadro permanente de pessoal e Plano de Cargos e Remuneração dos servidores da Agência.

Na ocasião, os servidores da Agecom divulgaram informes gerais e foram escolhidos os representantes para compor comissão dos servidores concursados do órgão.

Rodrigo Lellis, analista de comunicação e membro da comissão, explicou que a primeira ação a ser tomada diz respeito a uma análise do atual plano de cargos e salários. Segundo o servidor, com este estudo, ficará evidente quais pontos poderão ser alterados ou não. Ele afirma que, neste ponto, será importante o apoio manifestado pelo Sindipúblico Goiás à comissão. “Alterar o plano que já existe ou a criação de um outro vai depender muito do que as assessorias dos sindicatos vão falar para a gente. Eles já têm uma bagagem relacionada aos planos de cargos e salários”, conclui Rodrigo. Além do Sindipúblico Goiás, a comissão possui o apoio também do Sindjornalistas e do deputado estadual Mauro Rubem.

Outra questão que os servidores da Agecom procuram o apoio das entidades representativas consiste na reposição salarial, em relação à data-base entre os anos de 2007 e 2010. “Temos que ver se temos ou não esse direito”, reforça Rodrigo Lellis.

Além das questões salariais, a comissão representativa conta com o Sindipúblico Goiás para combater práticas de assédio moral relatadas na Agência. “Ficou combinado ação do Sindipúblico na Agecom, como realização de palestras”, detalha Rodrigo Lellis. A solicitação dos servidores da agência encontra respaldo na campanha contra o assédio moral, que já está no calendário de ações do Sindipúblico Goiás neste mês de outubro.

Avaliação que faço é que a gente precisa melhorar muito na questão do plano de cargos e remuneração do funcionalismo público em geral. No momento que eles criam a lei que regulamenta os cargos, a lei que trata da progressão é muito obscura. Ela precisa de uma reforma, nesse momento, tendo uma minoria na assembleia que nos apoia, eu vejo de forma negativa.

Ponta pé para valorização

Luiz Cláudio do Nascimento Cavalcante, que também integra a comissão representativa dos servidores da Agecom, acredita que a audiência pública teve bons frutos. O servidor ressalta que a reunião dá o primeiro passo para a criação de um Plano de Cargos e Remuneração que, futuramente, poderá ser espelho para todo o Estado e, porque não, para o país. “Vamos deixar uma proposta de que o servidor tenha um melhor reconhecimento de sua carreira, acabando com desigualdades, obedecendo ao critério de cargos e salários”, diz.

O servidor esclareceu que uma das intenções da comissão representativa é tornar mais clara a legislação que trata sobre o Plano de Cargos e Remuneração. “No momento que se cria a Lei que regulamenta os cargos, a Lei que trata da progressão é muito obscura. Ela precisa de uma reforma”, acrescenta.

Luiz Cláudio avalia de forma positiva a presença do Sindipúblico durante a audiência e acrescenta que foi importante para dar maior credibilidade à reunião, além de ter a possibilidade de estender a proposta a outros órgãos da esfera estadual.

Até o momento, a comissão representativa dos servidores da Agecom conta com o auxílio do Sindicato dos Jornalistas, Sindipúblico e do deputado Mauro Rubem, que já designou assessoria jurídica para cuidar do caso.



Postado em 11/12/2012 Por Nylo Sérgio